Em Belém, o Presidente da República pediu aos partidos políticos uma campanha que abra espaço a um "imperioso" entendimento pós-eleitoral. E consenso em torno da ajuda externa.

O palco montado no Palácio de Belém e a plateia dificilmente seriam mais adequados ao momento. O primeiro-ministro em gestão e líder do PS logo nas primeiras cadeiras e umas duas filas atrás os líderes do PSD e do CDS foram o alvo do discurso de 25 de Abril do Presidente da República.

Cavaco Silva foi claríssimo: "O governo saído das eleições de 5 de Junho deve dispor de apoio maioritário na Assembleia da República." Nas palavras evocativas do 37.º aniversário da revolução ficou apenas por esclarecer se o "deve" é mesmo um "tem", que representa um aviso de que o PR que só dará posse a um executivo naquelas precisas circunstâncias




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